PwC Debate | 5G

O imperativo é incluir o 5G não só nos planos tecnológicos, mas também na estratégia. Líderes precisarão fazer um balanço de seus modelos, processos e sistemas , além de avaliar como o 5G pode trazer melhorias e oportunidades, muitas ainda não vislumbradas. Eles também precisarão colaborar de perto com parceiros em uma ampla variedade de setores, como por exemplo os de Tecnologia, Varejo e Serviços Financeiros, e utilizar o 5G para potencializar outras tecnologias , como IA e IoT.

Alguns setores possuem planos relevantes de geração de valor com o 5G, e há grandes expectativas de evoluções significativas em gestão em tempo real de custos e consequentemente redução de perdas, mais eficiência e produtividade na utilização dos recursos, além de disrupção de negócios em determinadas situações.

• Agronegócio –  Mapeamento eficiente de lavouras e identificação de problemas com ajuda de drones conectados à rede 5G; integração de novas soluções de IoT da colheita à distribuição para manutenção da qualidade e serviços; monitoramento de sistemas e de máquinas de forma remota; integração das cadeias logísticas para redução de custos; e maior capacitação de pessoas no campo, por meio de programas de upskilling.
• Saúde –   Maior velocidade e confiabilidade na troca de informações entre profissionais de hospitais, postos de saúde e clínicas, bem como no contato com o paciente; segurança na transmissão de dados nas operação de robôs integrados à rede 5G; aplicação de IA a sensores 5G para desencadear ações automáticas; e eficiência nos serviços de telemedicina, ampliando a produtividade e análises especializadas.
• Energia –  Redução de custos nas fases de transmissão e distribuição de energia por meio de smart grids, que melhoram o monitoramento do consumo, a capacidade de armazenamento e a detecção de falhas no sistema; integração de ambientes de massa crítica, como usinas nucleares e fazendas solares, para redução de riscos e ameaças cibernéticas; sofisticação de mecanismos para evitar a interrupção do serviço em smart cities; melhorias nos meios de pagamento e em canais de comunicação com os consumidores.
• Serviços financeiros – Experiências virtuais mais relevantes, com a minimização de canais físicos e assessoria realizada por robôs para dispositivos integrados à inteligência artificial; transmissões financeiras mais rápidas, seguras e transparentes em todo o ecossistema; redução de prejuízos com fraudes por meio de uso de reconhecimento facial e outros sistemas de identificação; e uso de drones para inspecionar e agilizar a gestão de sinistros de propriedades e objetos segurados.
• Consumo – Possibilidade de oferecer ao consumidor um mundo de sensações e emoções digitais ainda mais próximo do mundo físico; ampliação sem precedentes do mercado e das experiências do e commerce, metaverso e demais ambientes no ecossistema do varejo, oferecendo mais interatividade e agilidade nos processos de decisão sobre o que escolher, como escolher, onde comprar, como comprar, como e quanto pagar; multiplicação das oportunidades de publicidade e vendas baseadas em contexto (localização, acesso a conteúdos e outros comportamentos do consumidor ); expansão de formatos de venda que operem sem intervenção humana, como a oferta de produtos em geladeiras inteligentes (IoT); maior controle de estoques e redução de custos logísticos; aumento do potencial de transações comerciais via live commerce.