Pesquisa da PwC aponta que 76% das instituições bancárias se sentem ameaçadas pelo avanço das FinTechs

 

Segmento de startup é considerado ameaça para três a cada quatro bancos

As FinTechs, segmento de startups que criam inovações na área de serviços financeiros aliados principalmente à tecnologia, surgiram como potencial ameaça para 76% dos bancos – ou três entre cada quatro instituições – de acordo com pesquisa realizada pela PwC, chamada “Customers in the spotlight - How FinTech is reshaping banking”. Isso acontece, pois as FinTechs se diferenciam pelo atendimento ao consumidor, ao oferecer meios não tradicionais de comunicação, além de flexibilizar serviços normalmente oferecidos pelos bancos, como empréstimos e pagamentos. A expectativa é que esse novo cenário leve a mudanças nos próximos cinco anos, principalmente em relação aos bancos de varejo, os mais vulneráveis no novo panorama financeiro.

“Ao observar e vivenciar o que os bancos oferecem ou deixam de oferecer, novos empreendedores estão demarcando segmentos que precisam ser urgentemente focados no consumidor. E desenvolvendo soluções específicas, mas altamente eficientes, as FinTechs conseguiram adentrar e se destacar em segmentos negligenciados pelos bancos tradicionais em termos de ofertas”, cita um trecho da pesquisa da PwC.

Para um diretor de banco dos Países Baixos, escutado pela pesquisa, as expectativas dos consumidores em relação aos serviços oferecidos pelos bancos é o maior impacto oferecido pelas FinTechs. “Os consumidores querem conveniência, personalização e acessibilidade. Eles querem sentir que os bancos estão antecipando suas necessidades ao invés de bombardeá-los com ofertas, além de querer transparência e não surpresas em relação às tarifas”, informa o estudo.

Ainda de acordo com o documento, cerca de 80% das FinTechs acreditam que oferecem serviços focados na relação com o consumidor, enquanto 56% dos bancos acreditam entregar o mesmo, fazendo com que as instituições bancárias iniciem um movimento para se aliarem às FinTechs – movimento já percebido em cerca de 42% dos bancos. No entanto, alguns entraves persistem. “Pela perspectiva dos bancos, as FinTechs deixam a desejar em segurança tecnológica e regulação, já as startups contrapõem, afirmando que a lida com os bancos pode ser difícil em virtude da diferença de gestão e processos operacionais”.

O estudo da PwC, que ouviu 544 banqueiros de 46 países, entre CEOs, líderes de inovação e informação, além de diretores envolvidos com transformações tecnológicas, conclui que a cooperação entre os bancos tradicionais e estas novas oportunidades advindas com as FinTechs, apesar de importante, precisa encontrar meios produtivos de se integrar, tornando-se benéficas para ambos, o que pode levar algum tempo. Além disso, tanto os bancos podem se comprometer a entregar serviços inovadores e diferenciados para os consumidores, quanto as FinTechs podem ganhar com a confiança, reconhecimento e acesso aos mesmos consumidores.

Os banqueiros ouvidos estão distribuídos nos cinco continentes. Do total de participantes, 61% foram da Europa, 20% da Ásia, 3% da América do Norte e 2% da África. A América Latina representou 14% da amostra.


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