A convivência e o crescimento em ecossistemas nos quais startups, varejistas e a indústria de produtos de consumo se relacionam mudaram a história do segmento de varejo e do consumo no mundo.
Neste relatório, elaborado pela PwC e a Liga Ventures, reunimos insights valiosos a partir dos dados da Startup Scanner, uma ferramenta que permite aos usuários monitorar constantemente startups de diversos setores e participar ativamente da construção dos mapeamentos.
Apresentamos um retrato do mercado de food techs e os desafios das startups que operam nesse ecossistema, além de reflexões sobre os novos hábitos de consumo, o futuro da alimentação, a construção da loja do futuro e a relevância da marca na sociedade pós-pandemia.
O mapa das startups que atuam no mercado de food techs*
396 startups ativas e sendo monitoradas
Marketplace B2B
12 startups
3,03%
Relacionamento com fornecedores
7 startups
1,77%
Qualidade e monitoramento
10 startups
2,53%
Promoção do varejo
25 startups
6,31%
Informação e orientação
11 startups
2,78%
Marketplace de alimentos e delivery
36 startups
9,09%
Alimentação em casa e no trabalho
17 startups
4,29%
Farm-to-table
15 startups
3,79%
Shopper
4 startups
1,01%
Cadeia agropecuária
11 startups
2,78%
Tecnologias para produção
24 startups
6,06%
Dados
7 startups
1,77%
Gestão do varejo
22 startups
5,56%
Gestão financeira do foodservice
5 startups
1,26%
Gestão de processos foodservice
16 startups
4,04%
Gestão de pedidos
23 startups
5,81%
Novos canais de vendas
14 startups
3,54%
Logística e entrega
33 startups
8,33%
Marketplace para a produção
7 startups
1,75%
Novos alimentos e bebidas
51 startups
12,88%
Promoção no foodservice
10 startups
2,53%
Reaproveitamento e gestão de resíduos e descarte
24 startups
6,06%
Serviços em bebidas
12 startups
3,03%
Distribuição por categorias
Evolução no número de startups mapeadas por categoria de acordo com o ano de fundação
Principal categoria de solução por região do país
Evolução do número de startups
Durante o período analisado, tivemos um aumento de 29,9% no número de startups no radar da Startup Scanner, contando novas startups nascidas e novas monitoradas, independentemente de estarem ativas ou não.
O índice de inativação foi de 23,11% em relação à base total. A categoria de Gestão Financeira do Foodservice teve o maior percentual de startups inativadas (44,44%). O principal motivo foi a compra das startups por outras empresas ou startups.
Startups adicionadas à plataforma em relação à base total
29,90%
de oxigenação da base
no período de 2021-2022
Startups inativadas na plataforma em relação à base total
23,11%
das startups foram inativadas no período de 2021-2022
8,1 anos
idade média das startups inativadas no período de 2021-2022
Número de funcionários
Durante o período analisado, as startups ativas na base tiveram um crescimento médio de 34,62% no número de funcionários, representando um total de 8.473 novas vagas. No total, 24,24% das startups tiveram crescimento no número de funcionários acima de 50%.
34,62%*
crescimento médio do número de funcionários das startups ativas no período
26.845*
total de empregos das startups ativas
8.473*
novos empregos gerados no período pelas startups ativas
*Análise feita pelo acompanhamento das startups mapeadas de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022.
Tamanho das equipes
No total, 55,3% das startups ativas na plataforma têm uma equipe com até 15 funcionários, sendo que apenas 7,83% dispõem de mais do que 100 funcionários.
Evolução de tecnologias utilizadas pelas startups em suas soluções (quantidade de startups)
As startups e a construção do futuro do mercado
A pesquisa O futuro dos mercados de consumo realizada pela PwC mapeou algumas macrotendências que devem balizar as mudanças no cenário varejista dos próximos anos, entre elas, loja do futuro, relevância da marca, cadeia de suprimentos digital e futuro da alimentação. A maioria tem impactos diretos no segmento de alimentação, e as startups surgem como solução ou parte dela, para os desafios que essas tendências apresentam.
Loja do futuro e relevância da marca
Um hábito dos consumidores acentuado durante a pandemia é esperar que o varejista mantenha o mesmo nível de atendimento da experiência física no on-line. Nesse sentido, a construção da loja do futuro e a relevância da marca – duas das macrotendências – podem passar pelo conhecimento das startups para gerar e entregar valor em toda a cadeia de serviços. Essa tendência se traduz em números: o montante de startups de marketplace de alimentos e delivery foi o que mais evoluiu no último ano.
Cadeia de suprimentos digital
As dimensões continentais do Brasil fazem com que as empresas precisem superar barreiras de geolocalização de maneira eficiente e produtiva para obter resultados sustentáveis e crescer. É possível observar no estudo que, por meio de transações de M&A, houve diminuição das startups de logística e entrega e gestão de pedidos. A internalização das startups faz parte do movimento das corporações para diminuir o tempo de entrega aos consumidores.
Futuro da alimentação
Levará os consumidores a buscar mais transparência na cadeia de produção, sustentabilidade e alimentos mais saudáveis. Observa-se que as startups já se movimentam para aproveitar as oportunidades: o segmento de novos alimentos e bebidas se manteve no maior patamar de evolução no período.
Outro ponto a destacar são as mudanças que vêm ocorrendo nas cadeias de produção e consumo e incluem a tecnologia e a inovação aplicadas a embalagens e à forma de comprar os alimentos e as refeições. Nesse processo, vemos a importância e a capacidade de evolução das startups, presentes nas principais atividades das empresas, como “braços” de serviços, no atendimento ao cliente e desenvolvimento dos marketplaces.
Contatos
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Sócio e líder de Startups e investidores, PwC Brasil
Tel: +55 (11) 94734 4942
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