O Índice Global CBDC (Moedas Digitais de Bancos Centrais ou Central Bank Digital Currency, na sigla em inglês) da PwC foi criado para medir o nível de maturidade dos bancos centrais na implantação de suas próprias moedas digitais.
Nesta segunda edição, analisamos e classificamos os principais projetos de CBDC de varejo e atacado. De forma geral, os projetos de varejo em todo o mundo atingiram níveis de maturidade maiores do que os de atacado, apesar do progresso em vários projetos-piloto de atacado no ano passado.
O relatório inclui também, pela primeira vez, o Panorama Stablecoin. A incorporação desse tema é uma evolução da análise de cenário de ativos digitais, dada a coexistência dos dois frameworks.
Enquanto o framework CBDC é totalmente apoiado pelo estado, o dos stablecoins tem apoio apenas parcial e somente na medida em que o tomador de depósito associado é regulado e protegido pelo estado, por meio de regulamentação e proteção de depósitos.
À primeira vista, pode parecer que pouca coisa mudou em relação ao índice CBDC do ano passado. Isso, sem dúvida, reflete a escala, amplitude e complexidade do debate que envolve a questão das CBDCs, desde seu impacto na criação de crédito e pagamentos transnacionais até a inclusão e o controle do crime financeiro.
De acordo com o Bank of International Settlement (BIS), três CBDCs de varejo estão operantes e há pelo menos 28 projetos-piloto em andamento. No total, ao menos 68 bancos centrais comunicaram trabalhar com CBDC.
Em uma definição bem simples, stablecoins são criptoativos de emissão privada que visam minimizar a volatilidade, atrelando-se a algo com um valor considerado estável (por exemplo, uma moeda fiduciária ou metais preciosos).
A estabilidade no preço da stablecoin precisa ser transparente. Para uma stablecoin lastreada em moeda fiduciária, é fundamental demonstrar que o ativo é garantido na base de um para um, de preferência, continuamente. O saldo da moeda fiduciária mantida em depósito deve ser igual (ou superior) ao número de moedas estáveis em circulação. Esse processo também precisa levar em conta a cunhagem, o resgate e a queima de tokens contra os depósitos associados.
Pode-se ter mais confiança na operação da stablecoin submetendo o seu operador a um processo de auditoria externa – para assegurar que ela é lastreada – e divulgar os resultados ao público.
Visão 360 graus de CBDCs, stablecoins e outros ativos digitais.
Amplo conhecimento do ambiente regulatório e competitivo.
Apoio para transformar financiamento comercial, liquidez de tesouraria, dívida, capital próprio, gestão de ativos etc.
Identificação de oportunidades comerciais.
Implementação de CBDCs e outros ativos digitais em um contexto comercial e de varejo.
Sócio e líder de Serviços Financeiros, Bancos e Mercados de Capitais, PwC Brasil
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