A norma IFRS 17 – Contratos de Seguros que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2023 traz impactos na metodologia de modelagem, nos sistemas contábeis e atuariais, no desenho organizacional e na medição de desempenho dos negócios e da estratégia. Com base em uma pesquisa envolvendo 45 empresas – o correspondente a 90% do mercado segurador nacional – traçamos um panorama sobre o processo de implementação da norma no Brasil, analisando as abordagens adotadas, o posicionamento das empresas na curva de prontidão, o investimento estimado, os desafios a serem vencidos, a escolha das plataformas tecnológicas, entre outros aspectos. O estudo visa apoiar as empresas seguradoras em seus programas de IFRS 17.
Mais da metade das empresas já está na fase de implementação do projeto (55%) ou consolidando processos (5%). O restante encontra-se na fase de análise de impactos (32%) ou na de desenho e planejamento (9%).
Duração estimada da implementação
Fonte: PwC | IFRS 17 - Pesquisa de Prontidão do Mercado Segurador
8 em cada 10 seguradoras pretendem adquirir um novo motor de cálculo da IFRS 17. As demais optaram pelo desenvolvimento interno.
90% das seguradoras pretendem aumentar a capacidade do repositório central de dados ou desenvolvê-lo internamente.
O mercado se divide entre adquirir uma nova plataforma atuarial para modelagem de fluxos de caixa ou aumentar a capacidade da atual. Poucas empresas optam por desenvolvimento interno com base em plataformas utilizadas para outros fins.
6 em cada 10 seguradoras aumentarão a capacidade do General Ledger atual e as demais pretendem adquirir um novo.
Em pouco mais da metade dos programas de implementação das empresas respondentes, há liderança conjunta dos departamentos atuarial e contábil.
Fonte: PwC | IFRS 17 - Pesquisa de Prontidão do Mercado Segurador