A maioria dos líderes do segmento de empresas de produção industrial no país estima que o ritmo da economia global vai se desacelerar nos próximos 12 meses – a mesma expectativa da média dos CEOs de todas as indústrias no Brasil e no mundo. O percentual dos que acreditam em uma aceleração (18%) é igual ao da média das empresas em geral no mundo e ligeiramente superior ao da média brasileira (17%).
Em relação ao próprio território, porém, os executivos dessas empresas estão bem mais otimistas: 82% apostam na aceleração do crescimento no país, uma expectativa mais positiva do que a média brasileira (66%) e do próprio setor no mundo (30%).
Os dados são da 26ª Global CEO Survey, a mais recente edição da nossa pesquisa anual com CEOs. O estudo ouviu mais de 4.400 executivos em 100 países e contou com uma participação recorde de líderes do Brasil.
A pesquisa revela também que 49% dos CEOs do segmento de empresas de produção industrial no Brasil não acreditam que suas empresas serão economicamente viáveis por mais de uma década, se for mantido o rumo atual. Uma proporção maior do que a verificada entre os CEOs de todas as indústrias no país (33%) e a média do setor no mundo (41%).
A instabilidade econômica é a principal ameaça apontada pelos CEOs de empresas de produção industrial no Brasil (45%), seguida pela inflação (37%). Para os líderes brasileiros de modo geral, a ordem desses fatores se inverte, embora com peso muito próximo (38% e 39%, respectivamente).
Entre os fatores que mais podem afetar a lucratividade de seus negócios nos próximos dez anos, os CEOs de empresas do segmento no Brasil citaram as inovações tecnológicas em primeiro lugar (69%), seguindo a tendência da média de todas as empresas do país (67%).
Baixe o arquivo e conheça mais resultados da 26ª Global CEO Survey sobre o segmento de empresas de produção industrial.