A maioria dos líderes do segmento de empresas familiares no país estima que o ritmo da economia global vai se desacelerar nos próximos 12 meses – a mesma expectativa da média dos CEOs de todas as indústrias no Brasil e no mundo. Apenas 13% dos CEOs do segmento acreditam em uma aceleração, menos que os líderes das indústrias em geral no país (17%) e no mundo (18%).
Em relação ao próprio território, porém, o sentimento é diferente: 62% dos executivos de empresas familiares no Brasil apostam na aceleração do crescimento no país, uma expectativa bem mais positiva do que a média global (29%) e semelhante à média brasileira de todas as indústrias (66%).
Os dados são da 26ª Global CEO Survey, a mais recente edição da nossa pesquisa anual com CEOs. O estudo ouviu mais de 4.400 executivos em 100 países e contou com uma participação recorde de líderes do Brasil.
A pesquisa revela também que quase um terço (32%) dos CEOs de empresas familiares no Brasil não acredita que suas empresas serão economicamente viáveis por mais de uma década, se for mantido o rumo atual. A proporção é praticamente a mesma verificada entre os CEOs de todas as indústrias no país (33%) e inferior à média global (39%).
A inflação é a principal ameaça apontada pelos CEOs de empresas familiares no Brasil (38%), assim como pelos líderes brasileiros de modo geral (38%) e CEOs globais (39%). No horizonte de cinco anos, o tema cai para a terceira colocação na lista de preocupações, atrás de instabilidade macroeconômica (citada por 32% dos CEOs nos dois horizontes de tempo) e conflitos geopolíticos (com 25% das menções).
Baixe o arquivo e conheça mais resultados da 26ª Global CEO Survey sobre o segmento de empresas familiares.