Embora os CEOs estejam mais otimistas em relação ao crescimento econômico global do que no ano passado, uma parcela crescente no Brasil e no mundo tem dúvidas de que suas organizações sobreviverão por mais de dez anos se mantiverem o rumo atual. No setor de consumo nacional, essa é uma preocupação para 30% dos CEOs – um percentual pouco acima dos 29% registrados no ano passado, mas menor do que a média deste ano para todas as indústrias no país (41%).
A expectativa de desaceleração do crescimento econômico global diminuiu, enquanto a previsão de aceleração aumentou em 2024 (33% no segmento de consumo no Brasil, em comparação com 13% no ano passado – um resultado semelhante à média brasileira: 36% ante 17%). Além disso, os CEOs de modo geral confiam mais nas perspectivas de seus próprios países do que nas da economia global.
Há, porém, reservas nesse otimismo: tanto no segmento de consumo quanto no Brasil, o percentual dos que apostam na desaceleração econômica global no próximo ano supera a fatia dos que preveem a aceleração.
Considerando o horizonte de 12 meses, a confiança dos líderes executivos no crescimento das receitas de suas empresas no setor de consumo caiu acentuadamente desde o ano anterior: de 58% para 40%. No cenário de três anos, as expectativas também diminuíram muito em relação ao ano passado (de 74% para 47%).
Os CEOs esperam enfrentar mais pressão nos próximos três anos por mudanças no modelo de negócios: 63% dos líderes executivos do setor de consumo no Brasil preveem que alterações associadas à tecnologia terão maior impacto na forma como criam, entregam e capturam valor.
A adoção da IA generativa no setor no Brasil (23%) está abaixo da média nacional de todos os setores (32%). A adaptação da estratégia tecnológica para lidar com a inovação que ela representa é ainda menor (17%).
Baixe o arquivo e conheça mais resultados da 27ª Global CEO Survey sobre o setor de Consumo.