Cases de sucesso

Serasa Experian descentraliza TI e ganha agilidade no mercado digital

Cliente: Serasa Experian

Nosso papel: Assessoria sobre modelo operacional de TI

Indústria:Tecnologia e Finanças

Serviços: Transformação de negócios

País: Brasil

Em 2018, a Serasa Experian iniciou sua jornada de evolução da arquitetura tecnológica e organização de tecnologia, optando por um modelo federativo. Esse movimento está alinhado com a tendência observada em empresas de tecnologia, empenhadas em melhorar o time-to-market dos seus produtos. 

Migrar para o modelo descentralizado apresenta desafios: a reorganização de TI, diferentes abordagens de governança, novos processos de investimento e novos talentos, entre outros. 

Após alguns projetos de preparação, a empresa iniciou, em janeiro de 2021, a descentralização da área de tecnologia para realizar a migração dos squads que estavam centralizados na TI Corporativa para as áreas de negócio. 

Essa mudança trouxe desafios relacionados ao ambiente complexo de arquitetura e infraestrutura que apoia as áreas técnicas e de negócios. Outra questão relevante foi a atribuição de papéis e responsabilidades para mitigar possíveis perdas de sinergia e interações decorrentes da descentralização das equipes que trabalhavam próximas da TI Corporativa. Igualmente importante foi a preservação de processos de segurança da informação e a reutilização de componentes arquiteturais para mitigar riscos nos ambientes de TI da Serasa Experian.

Nossa abordagem

Os holofotes do projeto para descentralização das funções de tecnologia da Serasa Experian ficaram voltados para a construção de um modelo de operação orientado à agilidade que atendesse às necessidades de negócio e da tecnologia em constante evolução. O novo modo de trabalho incorpora agilidade na entrega de produtos, sem deixar as diretrizes de TI e protocolos de segurança para trás.

O trabalho foi iniciado com a análise de 25 potenciais riscos tecnológicos inerentes à descentralização. A equipe de arquitetura passou a compartilhar as funções e competências de tecnologia entre as unidades de negócio, considerando características dos produtos, automatização de testes e reuso de componentes, além de introduzir uma nova disciplina de Integração. O dimensionamento de TI, estrutura de squads e impacto financeiro no orçamento de tecnologia foram analisados para mitigar impactos organizacionais durante a migração dos 34 squads para as áreas de negócio.

O novo modelo de operação gerado a partir desses trabalhos é flexível, para oferecer diversos modos de trabalho de acordo com os tipos de demandas e os envolvidos na esteira de entrega: TI Corporativa, áreas de negócio, equipe global ou o cliente final.

Esse modelo de trabalho em escala pede uma metodologia em que seja possível dimensionar os conceitos ágeis sem que haja perda de sinergia entre as 15 áreas que trabalham de forma conjunta e geram dependências durante a execução das demandas. A metodologia LeSS (Large Scale Scrum) foi a base escolhida pela Serasa Experian para escalar as fases, cerimônias ágeis, a visão de produto, o modelo de reporte, testes, revisão e troca de conhecimento inerentes aos produtos em grande escala. Diversas equipes trabalham alinhadas para obter um mesmo produto e têm um mesmo objetivo final. É uma definição global para a rede Experian e uma metodologia em crescente adoção no mundo.

Gestão da mudança e disseminação do conceito de agilidade na Serasa Experian

A fim de engajar as pessoas no processo de transformação, o projeto lançou um olhar humano para a mudança cultural na organização, estabelecendo uma aproximação com os stakeholders, ouvindo suas vivências e alinhando as expectativas em relação ao novo modelo operacional e aos conceitos de agilidade. Para isso, a PwC lançou mão de seus especialistas em gestão de mudanças organizacionais que planejaram ações específicas para tratar impactos organizacionais, a comunicação com todas as partes envolvidas e a capacitação e preparação dos profissionais.

Para esclarecer a importância dessa mudança de maneira transparente, foram realizadas entrevistas para captar as percepções e preocupações dos stakeholders, medir a adesão das áreas ao projeto e criar de planos eficazes, que apontaram possíveis resistências nas áreas e quais seriam as ações de engajamento adequadas. Durante esse processo, a participação ativa da liderança foi fundamental para fornecer o suporte necessário aos mais de 275 profissionais migrados.

A comunicação foi estabelecida para levar informações sobre o projeto no tempo certo, com conteúdo claro e honesto, a fim de assegurar credibilidade à iniciativa, utilizando os melhores canais de comunicação com cada público, além de treinamentos para preparar as equipes para os novos processos decorrentes da mudança.

No total, mais de 750 profissionais tornaram possível essa transformação. A gestão da mudança foi essencial para assegurar que todos os envolvidos no processo conhecessem o cenário futuro e, motivados, pudessem participar ativamente do trabalho para buscar os melhores resultados para todos.

 

Impacto de nossas ações

O projeto teve duração de seis meses e foi composto de duas fases para construção do modelo de operação, acompanhamento e realização dos ajustes necessários. Contamos com três frentes de atuação: Estratégia de TI, Governança de Arquitetura e Gestão de Mudanças Organizacionais.

Muitos obstáculos tecnológicos e culturais foram superados, e um novo mindset ágil foi disseminado na organização: trabalho colaborativo e autonomia, sem perder de vista os objetivos estratégicos da organização. A liderança da Serasa Experian prontamente reconheceu o sucesso do projeto e seus resultados.

Resultados obtidos

  • Novo modelo de operação direcionado à agilidade escalada
  • Planejamento de médio prazo e visão técnica e de negócios alinhadas
  • Evolução da maturidade da arquitetura corporativa
  • Maior agilidade, padronização e resiliência para a esteira DevOps
  • Funções estratégicas de governança de TI descentralizadas
  • Aceleração no processo de tomada de decisão
  • Visão holística alinhada entre áreas técnicas, global, controles internos e PMO
  • Melhor equilíbrio entre autonomia do negócio e controle organizacional

 

Depoimentos

“Foi um grande desafio, trabalhamos em um ambiente complexo, compartilhado entre muitas áreas e que opera grande volume de dados. O novo modelo de operação é orientado à agilidade em escala, conecta estrategicamente a tecnologia ao negócio e busca o equilíbrio entre autonomia e agilidade, mesmo considerando os controles necessários para uma empresa do porte da Serasa Experian”.

Rodrigo de Deus, sócio da PwC Brasil

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Rodrigo de Deus

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