Termômetro da inovação aberta no agro

Uma análise da maturidade da prática de inovação entre cooperativas e empresas do agronegócio brasileiro

Termômetro da inovação aberta no agro

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O PwC Agtech Innovation lança a primeira edição do Termômetro da Inovação Aberta no Agro. O estudo pioneiro mede o grau de maturidade da prática da inovação no setor do agronegócio brasileiro e oferece orientações para fortalecer e sustentar essa cultura de inovação de forma eficaz.

Nossa ideia é apoiar quem busca compreender e estimular a inovação no agronegócio, um setor tão relevante para a economia mundial, fornecendo diretrizes para melhorar as práticas que beneficiam todo o ecossistema.

 O Termômetro da Inovação Aberta no Agro incluiu a coleta de dados de 86 grandes empresas e cooperativas por meio de um questionário on-line, além de  entrevistas aprofundadas com startups, grandes empresas, entidades educacionais e de pesquisa, cooperativas e produtores. 

As informações fornecidas pelos participantes foram analisadas em cinco dimensões. Em todas, há discrepâncias importantes entre o estado atual e o pretendido em relação à inovação.

Os resultados indicam que os participantes reconhecem as áreas que necessitam de melhoria, mas há um caminho considerável a ser percorrido para alcançar os estados desejados.

As empresas devem priorizar o desenvolvimento de uma estratégia integrada que aborde essas deficiências, focando especialmente na melhoria da governança, no fortalecimento das capacidades de liderança e na criação de uma cultura que promova inovação e talento.

As cinco dimensões da inovação corporativa


Ecossistema

Há um esforço contínuo dos agentes do ecossistema do agronegócio para melhorar a inovação e a gestão do conhecimento, mas há também uma necessidade de refinar as estratégias para integrar melhor as soluções de inovação às demandas práticas do campo e promover a sustentabilidade agrícola.

Parceiros mais valorizados

Todos os entrevistados indicam a intenção de colaborar com startups, o que destaca a importância delas como motores de inovação. Empresas, instituições de pesquisa e academia também são vistas como parceiros estratégicos importantes. Esses altos índices são um reconhecimento de que a inovação hoje é geralmente impulsionada por uma abordagem colaborativa, aproveitando conhecimentos e recursos de diversos campos e setores.

Hubs de inovação como motores de mudança

Em relação ao envolvimento e o impacto de diferentes agentes no ecossistema de inovação aberta no agronegócio, os participantes da pesquisa classificaram os hubs de inovação como muito influentes: 62% reconhecem que eles estão acelerando a adoção de tecnologias dentro e fora das propriedades agrícolas.


Objetivo, estratégia e liderança

Os resultados da pesquisa mostram que essa é uma área ainda moderadamente desenvolvida, que requer investimentos e atenção contínua, além de maior integração com outras dimensões, como governança e métricas adequadas, para apoiar e atualizar os objetivos estratégicos.

Três quartos dos participantes identificam a vantagem competitiva e a satisfação do cliente como objetivos primordiais das estratégias de inovação, enquanto 74% reconhecem a importância de antecipar tendências para posicionar proativamente a empresa.


Governança e métricas

As organizações demonstram um compromisso com a construção de uma estrutura organizacional que não apenas suporte a inovação, mas também a promova, estabelecendo um ciclo virtuoso de inovação contínua.

No entanto, as métricas de inovação deveriam ser aplicadas de forma progressiva: começando por reconhecer os esforços em curso e dar visão do engajamento das pessoas nas iniciativas, chegando só então às métricas baseadas em resultados.

O que se observa, porém, é uma tendência entre os respondentes de começar pelo fim, priorizando métricas de resultados (54%) sem estabelecer as bases internas necessárias para alcançá-los – métricas relacionadas aos esforços (31%) e à cultura (40%).


Cultura e talentos

Uma cultura de inovação bem desenvolvida deve ser construída de forma gradual e cuidadosa, começando com atividades menos complexas de engajamento, como eventos e capacitações, e progredindo para iniciativas mais integradas. 

Lançar um programa de ideias, como 54% dos participantes estão fazendo, pode ser uma iniciativa valiosa, mas fazer isso prematuramente, antes de estabelecer mecanismos básicos e uma cultura de suporte, pode resultar em frustração entre os funcionários, sobretudo por falta de continuidade das iniciativas.


Financiamento e portfólio

Quase dois terços dos participantes dizem ter um orçamento dedicado a P&D, o que reflete um compromisso com a inovação tradicional. No entanto, apenas 37% têm orçamento para inovação aberta, que tende a também exigir investimentos direcionados, para tornar possível a colaboração com outros stakeholders. Apenas 13% pagam, ainda, bônus a colaboradores que contribuem para projetos inovadores, uma prática eficiente para fomentar a inovação interna.

Como alinhar as inovações à realidade do campo para impulsionar o agronegócio

O estudo fornece uma compreensão detalhada das dinâmicas de inovação no setor agrícola, enfatizando a importância de alinhar as inovações com as realidades práticas do campo. Identificamos desafios e sugerimos caminhos de ação para cada um dos participantes do ecossistema.

A visão é de que todos os agentes devem se concentrar em desenvolver estratégias que integrem governança, liderança e cultura inovadora, promovendo uma colaboração efetiva que respeite as necessidades específicas do agronegócio. A adoção dessas medidas será decisiva para garantir competitividade e sustentabilidade no longo prazo.

A participação ativa em hubs de inovação deixa de ser apenas um diferencial para os players do agronegócio e se torna um requisito para promover a colaboração entre os diversos atores, acelerar o progresso e induzir mudanças significativas no mercado.

“Este estudo explora a complexidade e a dinâmica do ecossistema de inovação no agronegócio, destacando a necessidade de estratégias integradas que coordenem todos os participantes do ecossistema em torno de uma colaboração mais efetiva. Nesse cenário, os hubs de inovação, a exemplo do PwC Agtech Innovation, emergem como facilitadores que conectam e refinam as interações entre as partes. No hub, fornecemos um espaço útil para a experimentação, conexão e desenvolvimento de soluções, garantindo que os projetos sejam executados com objetivos claros e expectativas alinhadas, apoiando nossos clientes em toda a sua jornada de inovação”.

Maurício Moraes,sócio e líder de Agribusiness na PwC Brasil e CEO do Agtech Innovation

Contatos

Com atuação centrada em inovação aberta, o PwC Agtech Innovation é um dos principais hubs de inovação do agronegócio no mundo. Conectado a empresas líderes nos seus segmentos e com um time especializado no setor, o hub é protagonista de uma nova dinâmica da inovação no agro: aberta, em rede, colaborativa e ágil, focada em potencializar a capacidade de inovação de todos os envolvidos.

O PwC Agtech Innovation conecta e impulsiona grandes empresas, startups, produtores, investidores e academia, entre outros atores do ecossistema de inovação do agro, para desenvolver soluções tecnológicas que tornam o setor mais inclusivo, competitivo e sustentável.

Maurício Moraes
Sócio e líder do setor de Agribusiness PwC Brasil
CEO do Agtech Innovation
mauricio.moraes@pwc.com

Dirceu Ferreira Júnior
Sócio PwC Brasil
COO do Agtech Innovation
dirceu.junior@pwc.com

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